- Marllon Kwê
- 28 de jun.
- 2 min de leitura

Durante entrevista ao programa “Expediente Final”, da rádio do grupo Difusora, nesta sexta-feira (27), o secretário de Articulação Política do Maranhão, Rubens Pereira, revelou bastidores da crise interna que afeta o grupo governista. Segundo ele, a recusa de aliados de Flávio Dino em aceitar um nome indicado pelo governador Carlos Brandão para a vaga de vice-governador teria sido o principal fator que travou as negociações para a eventual formação da chapa para as eleições de 2026.
O governador Carlos Brandão deveria renunciar ao cargo em 2026 para disputar uma vaga no Senado, abrindo espaço para que o vice-governador Felipe Camarão assumisse o Palácio dos Leões e concorresse à reeleição.
“Quando chegou o momento da composição da chapa, o governador disse: ‘vamos indicar o vice’. E os interlocutores (de Camarão) disseram que não aceitavam. Foi aí que tudo estancou”, relatou o secretário.
O secretário chegou a comparar a situação atual com o movimento feito pelo ex-governador Flávio Dino, que indicou Felipe Camarão como vice antes de deixar o cargo em 2022 para concorrer ao senado federal. Segundo ele, o mesmo direito deveria ser respeitado em relação a Brandão.
“Na época de Flávio Dino ninguém questionou a indicação do vice. Agora, com Brandão, disseram que não aceitavam. Talvez porque achavam que ele estava com a imagem negativa”, observou.
Ao comentar declarações do deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), que havia apontado “instabilidade e falta de diálogo” no grupo político liderado por Brandão, Rubens classificou a crítica como “injusta”. Segundo ele, somente em 2025 já ocorreram mais de 20 reuniões com lideranças políticas, todas com aval do governador.
“Não podemos dizer que o governador está sendo omisso. Eu estive presente em diversas reuniões por determinação do governador Carlos Brandão. Ele nos delegava poderes para dialogar em seu nome”, afirmou.









Comentários